Relativamente novo, o conceito de Loja Perfeita traz pontos importantes da estratégia de Trade Marketing
A jornada de compra do consumidor, principalmente no PDV, está cada vez mais exigente.
Assim, criar uma experiência de compra agradável e que faça com que o produto seja desejado pelos shoppers, é uma meta primordial para a equipe de Trade Marketing.
Portanto, surge o conceito de Loja Perfeita, ou Perfect Store, com o objetivo de aumentar as vendas e oferecer tudo o que o cliente precisa para escolher determinado produto.
Apesar de ser um conceito relativamente recente no mercado de Trade Marketing, exibe resultados que, certamente, são alcançados por meio da Loja Perfeita.
Então, é hora de conhecer um pouco mais sobre esse conceito e como aplicá-lo de forma a gerar o aumento de vendas que uma empresa precisa.
O que é uma Loja Perfeita?
A Loja Perfeita tem como objetivo gerar uma experiência completa, positiva e, como o próprio nome diz, perfeita para o cliente.
Portanto, esse conceito deve ser aplicado no PDV, ou seja, no Ponto de Venda, que é onde o shopper vai tomar a decisão de comprar – ou não.
Assim, a Perfect Store reúne um grupo de ações que precisam estar em perfeita sintonia para que o cliente engaje e seja impactado pelo produto no local.
A Loja Perfeita trabalha com os gatilhos certos para motivar a ação de compra do shopper, além de tornar a jornada mais agradável e, assim, se tornar o produto de referência de quem compra.
Os pilares da Loja Perfeita
A saber, existem os principais pilares que levam uma Loja Perfeita ao sucesso e, consequentemente, aumento de vendas.
Eles são chamados de os 4 P’s da Loja Perfeita. Esses elementos são baseados nos tradicionais 4 P’s do marketing, adaptados para o contexto de varejo e Trade Marketing.
Confira abaixo quais são e como eles impactam diretamente o Ponto de Venda:
Produto
Em primeiro lugar está o “P” que refere-se aos produtos que serão oferecidos na loja.
Isso envolve a seleção cuidadosa dos produtos a serem vendidos, considerando a demanda do público-alvo, as tendências do mercado e a adequação à proposta da loja.
Os produtos devem ser de qualidade, atender às necessidades dos clientes e estar alinhados com a estratégia da marca.
Além disso, o produto está relacionado com disponibilidade. Dessa forma, é importante ter sempre o produto disponível.
Não é um bom indicador quando o shopper chega ao PDV e não encontra o que procura.
Isso gera uma queda considerável de vendas, quando não há um bom gerenciamento do PDV, o que gera ruptura de estoque, um dos principais vilões da Loja Perfeita.
Preço
Em segundo lugar, o próximo “P” diz respeito à estratégia de preços adotada na loja.
Assim, é importante definir preços competitivos e que estejam em linha com o valor percebido pelo cliente.
Além disso, podem ser consideradas estratégias de promoção e descontos para impulsionar as vendas.
O preço deve ser definido levando em conta os objetivos de lucratividade da empresa e a percepção de valor pelo cliente.
Praça
O terceiro “P” refere-se à localização da loja e à distribuição dos produtos.
É importante escolher uma localização estratégica que seja conveniente para o público-alvo e facilmente acessível.
Além disso, a distribuição dos produtos dentro da loja também deve ser planejada de forma a facilitar a circulação do cliente e otimizar a exposição dos produtos.
Promoção
Por fim, o quarto “P” é relacionado às estratégias de promoção e comunicação adotadas na loja.
Isso envolve a criação de campanhas de marketing, ações promocionais, merchandising no ponto de venda, entre outros.
O objetivo é promover a loja e seus produtos, atrair a atenção dos clientes e estimular as vendas.
A promoção deve ser coerente com a identidade da marca e a estratégia de comunicação.
Além disso, é preciso ficar atento à disponibilidade dos produtos promocionais, para não gerar uma impressão negativa ao cliente.
Assim, pode-se definir o período promocional, bem como sinalizações de disponibilidade do produto.
Os novos pilares da Loja Perfeita
Por mais que os 4 principais pilares formam o conceito de Loja Perfeita, foram adicionados mais dois com o passar do tempo.
Pessoas
O quinto “P” é focado nas pessoas envolvidas na operação da loja.
Isso inclui os funcionários, vendedores e atendentes que interagem diretamente com os clientes.
Ter uma equipe bem treinada, motivada e capaz de oferecer um excelente atendimento ao cliente é fundamental para criar uma Loja Perfeita.
O foco está em garantir que os colaboradores estejam alinhados com a proposta da marca, tenham conhecimento dos produtos e sejam capazes de proporcionar uma experiência de compra positiva.
Em seguida, esse foco em pessoas também se estende ao promotor de vendas, que atua diretamente no PDV e precisa estar alinhado com a estratégia.
Processos
O último “P” fala de processos internos e da gestão da loja.
Estão dentro dos processos as atividades e procedimentos que garantem o bom funcionamento da loja.
Desde o gerenciamento de estoque até o fluxo de caixa, passando pela reposição de produtos, controle de qualidade, gestão de fornecedores, entre outros.
Ter processos eficientes e bem definidos ajuda a manter a loja organizada, maximizar a produtividade e oferecer um atendimento consistente aos clientes.
O papel da tecnologia na Perfect Store
Com toda a certeza, a tecnologia não pode ficar de fora da execução da Loja Perfeita.
Afinal de contas, os dados são fundamentais para medir a eficiência do PDV, de acordo com indicadores importantes.
Atualmente, existem diversos softwares focados em Trade Marketing, com foco em gestão de processos, execução no PDV e gerenciamento de equipe comercial.
Além disso, as ferramentas já medem a pontuação do PDV e gera insights do que precisa ser melhorado ou se a loja está, realmente, perfeita.
A tecnologia pode automatizar muitos processos na loja, melhorando a eficiência operacional. Isso inclui tarefas como controle de estoque, reposição de produtos, gestão de inventário e fluxo de caixa.
Mais ainda, o uso de tecnologia especializada facilita a integração dos diferentes canais de vendas, como loja física, e-commerce e aplicativos móveis.
Isso permite que os clientes tenham uma experiência omnichannel, onde podem pesquisar, comprar e receber produtos de maneira integrada e fluida.
Além disso, a integração de canais também permite que os varejistas acompanhem o comportamento do cliente em diferentes pontos de contato, criando uma visão mais completa e personalizada do cliente.