O futuro não espera. Para muitas empresas, 2026 já começou, não como previsão, mas como execução. Nos conselhos e reuniões de estratégia, líderes estão deixando de discutir tendências para começar a aplicá-las. E o que as pesquisas globais e os movimentos do mercado mostram é claro: as organizações que agem agora estão definindo o ritmo da próxima fase da economia.
De acordo com a 28ª Pesquisa Global de CEOs da PwC, 58% dos executivos acreditam que o crescimento econômico global deve melhorar nos próximos 12 meses. Mas otimismo, por si só, não basta. A diferença está em como cada líder transforma esse cenário em vantagem competitiva.
A força da execução: IA e reinvenção dos modelos de negócio
A grande aposta de 2025, que seguirá crescendo em 2026, é a adoção estratégica da inteligência artificial generativa. Mais de 70% dos CEOs afirmam que suas empresas já estão testando ou implementando IA em processos-chave, de acordo com a PwC. A tecnologia deixou de ser um experimento e passou a integrar a espinha dorsal da operação.
Empresas estão redesenhando processos, simplificando tomadas de decisão e transformando dados em performance real. O impacto vai além da eficiência: ele redefine o modelo de negócio.
Setores que antes competiam por escala agora competem por velocidade de aprendizado.
“O que diferencia uma empresa em 2026 não é ter acesso à tecnologia, mas a capacidade de traduzi-la em resultados concretos. A velocidade com que líderes aprendem, testam e ajustam será o novo marcador de sucesso”, afirma Gilmar Horácio, CEO e Fundador da Smart Performance.
Movimentos de M&A: crescer de forma estratégica, não apenas expansiva
Enquanto a inovação acelera, os líderes estão sendo igualmente cautelosos, e inteligentes, nas decisões de investimento.
Relatórios da McKinsey & Company indicam que o volume global de fusões e aquisições se mantém sólido, com tendência de aumento em transações médias e foco em aquisições complementares em vez de megaoperações.
A lógica é simples: crescer com propósito. As companhias estão revisando portfólios e adquirindo capacidades, não apenas market share. O novo M&A é menos sobre comprar para expandir e mais sobre integrar para transformar.
Ao incorporar novas competências, tecnologia e talento, empresas reduzem riscos e constroem resiliência em cenários incertos.
Sustentabilidade e propósito: a base das decisões inteligentes
As consultorias convergem em outro ponto: propósito e rentabilidade não competem, se complementam.
Segundo a PwC, investimentos de baixo impacto climático têm seis vezes mais chance de gerar aumento de receita do que simples cortes de custo.
A McKinsey reforça: companhias com práticas ESG consolidadas apresentam margens superiores e maior fidelização de clientes e talentos.
Líderes que enxergam sustentabilidade como vetor estratégico estão fortalecendo não apenas a imagem de marca, mas também o valor de mercado.
O resultado é um novo equilíbrio entre performance financeira e responsabilidade social, a fórmula do crescimento duradouro.
O novo perfil de liderança para 2026
A pesquisa da PwC mostra que 41% dos CEOs acreditam que suas empresas não sobreviveriam à próxima década sem uma transformação estrutural. Mas transformação não acontece no papel: ela depende de líderes dispostos a agir no campo.
O CEO de 2026 é menos um gestor e mais um integrador, une pessoas, dados e execução sob uma mesma visão.
“O papel do líder de performance é conectar estratégia e campo. É traduzir o que se mede em ações que realmente movem o negócio. Quem lidera com base em dados e propósito cria times mais adaptáveis e empresas mais sustentáveis”, completa Gilmar Horácio.
Preparar o presente para antecipar o futuro
À medida que o mercado se reconfigura, as fronteiras entre inovação, sustentabilidade e performance desaparecem.
As estratégias que vão marcar 2026 já estão sendo testadas hoje:
IA aplicada, M&A inteligente, governança sólida e líderes preparados para agir com propósito.
Empresas que esperam o futuro chegar perdem tempo; as que o constroem agora definem o rumo do mercado.



