Inteligência no trade marketing não é luxo, é necessidade. Muitas empresas ignoram o quanto a falta de dados consolidados e de monitoramento contínuo geram prejuízos invisíveis: estoque parado, rupturas frequentes no PDV, campanhas que não entregam o prometido. Esse vazio operacional drena margem, mancha reputação e mina competitividade.
Neste artigo vamos destrinchar os gargalos mais comuns, trazer dados reais para dimensionar os impactos financeiros, mostrar como as ferramentas da Smart (Coaching + Monitor) atuam como corretivos efetivos, e esboçar uma visão de futuro: trade marketing elevado de operacional para estratégico.
Os gargalos mais comuns quando não há inteligência consolidada
Rupturas no ponto de venda (PDV)
- Produto não está na gôndola quando o shopper decide comprar.
- Ruptura comercial vs operacional: muitas vezes ignoradas como problema estrutural.
Estoque parado / excesso de estoque
- Itens que não giram, vencidos ou com baixa rotatividade, sacrificam espaço físico, capital de giro, geram custos de armazenagem e deterioração.
- Desequilíbrio entre sortimento ideal e real. Itens demais onde se devia ter mix variado, ou falta de categorias-chave.
Campanhas mal executadas ou mal planejadas
- Promoções planejadas sem respaldo de dados de estoque ou demanda: geram desperdício, sobrecarga de logística, ou resultados abaixo do esperado.
- Falta de monitoramento em tempo real do que está acontecendo no PDV: se planoogramas, exposição, material promocional não estão como previsto, campanha “engasga”.
Perda de fidelização / dano à marca
- Consumidor que vai ao PDV e não acha o produto, ou acha em promoção mas rupturado, vai procurar outra marca.
- Varejo insatisfeito: menos confiança da indústria, menos prioridade nas gôndolas, menos negociação favorável.
Custo de oportunidades e custos operacionais escondidos
- Capital parado que poderia estar investido.
- Custos extras de urgência: transporte emergencial, ajustes logísticos.
- Investimentos em merchandising/materiais promocionais perdidos quando o produto está em ruptura ou o PDV não cumpriu exposição adequada.
Números & insights de mercado: o impacto financeiro
Aqui vão dados recentes que ajudam a colocar na mesa o tamanho do problema:
- Uma rede de cosméticos, em 8 meses, reduziu a ruptura dos itens de maior giro em 35%, acelerou o giro de estoque em 18%, e diminuiu perdas por validade em 22%.
- No Brasil, segundo estudo da SOVIS recente, a média de ruptura comercial está em 7,65%, e a ruptura operacional em 6,11%.
- Porque isso é relevante? Imagine que você tenha um portfolio de produtos cujo custo de ruptura (perda de venda) represente 1x da margem bruta, custos fixos de armazenagem de ~5% do estoque médio, e perdas de ~1% do valor do estoque. Esses números, aplicados em empresas médias/grandes, representam fortíssimos buracos no resultado.
- Também há impacto nas campanhas: Vienalog afirma que quando estoque está desalinhado com planejamento promocional, os resultados podem ser “desastrosos”.
Como Coaching + Monitor da Smart transformam perda em performance
Aqui entra a parte prática: como mitigar esses custos invisíveis e evoluir para alta performance.
Ferramenta | O que faz | Benefício direto |
Monitor (dados consolidados + acompanhamento real-time)** | Reúne indicadores de ruptura, giro de estoque, desempenho de campanhas, execução no PDV (planogramas, exposição, mix). Permite dashboards e alertas. | Reduz rupturas, evita estoque parado, corrige desvios de execução antes que virem prejuízo. |
Coaching | Treinamento operacional, cultura de dados, capacitação de equipes de trade, líderes e campo para interpretar os dados, agir de forma proativa, definir metas de execução + de melhoria contínua. | Time mais autônomo para agir; melhoria no alinhamento entre marketing, operação e logística; aumenta assertividade das campanhas. |
Casos típicos de ganhos:
- Aumento do ROI de campanhas (menos investimento desperdiçado)
- Melhoria no giro de estoque (menos capital imobilizado)
- Redução clara de perdas por validade, produtos encalhados
- Maior confiança do varejo, melhores condições de negociação
Visão de futuro: trade marketing como área estratégica, não só operacional
Para quem quiser liderar, não apenas reagir, algumas tendências e mudanças de mindset:
Trade marketing orientado a dados e previsão
- Uso de modelos de previsão de demanda, inteligência de mercado, previsões de ruptura e necessidade de estoque antecipada.
Integração logística / supply chain + trade
- Sincronização entre marca, indústria, distribuição e PDV. Se logística estiver fora de sincronia, trade sofre.
Tecnologia e automação
- Soluções que permitam visibilidade em tempo real, alertas, correções rápidas, automação de fluxos operacionais (reposições, monitoramentos de validade, auditorias de exposição).
Cultura de melhoria contínua e accountability
- Métricas claras, responsabilidades definidas; equipes de campo empoderadas para reportar e corrigir; liderança alinhada com resultados operacionais e financeiros.
Trade como parte do board estratégico
- Participação no planejamento estratégico da empresa, não só execução tática. Trade deve influenciar decisões de mix de produto, lançamento, canal, pricing, exposição, e com base em dados.
Conclusão
O “custo invisível” da falta de inteligência no trade é real, ele corrói margens, desperdiça capital, causa rupturas, destrói oportunidades. Mas ele não é inevitável.
Com dados consolidados, monitoramento eficiente e uma equipe treinada para agir antes que o problema vire prejuízo, é possível transformar operações lentas e reativas em motores de performance.
A Smart, com sua combinação de Monitor + Coaching, ajuda empresas a enxergar esses custos ocultos e virar o jogo: menos perda, mais execução, mais lucro. Trade marketing deixa de ser um centro de custo operacional para se tornar um vetor estratégico de crescimento.